quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Why Ireland?

Pra explicar a minha escolha pela Irlanda, resolví copiar as informações de alguns sites, agências e da própria embaixada. Portanto assumo o meu plágio das informações, abaixo:

A Irlanda é um país bem interessante para se hospedar, porque dá a oportunidade de estrangeiros estudarem sem complicações, ao contrário da Inglaterra, do qual existem várias complicações que dificultam o estudante. Uma das vantagens da Irlanda é a possibilidade de tirar o visto apenas lá no país, já para Londres como exemplo, você irá precisar de um pré-visto [entry Clearance], o que torna invíavel em muitos casos, como o de trabalhar para juntar uma graninha. A Irlanda faz parte da União Européia e por essa razão permite que os estudantes viajem para outros países como Itália, França, Espanha, entre outros.
Além disso, o Governo Irlandês permite que o estudante trabalhe legalmente visando aperfeiçoar o idioma, Part-time [meio período] Desde 18 de Abril de 2005, a lei irlandesa permite que: - Estudantes matrículados em escolas de inglês com no mínimo 25 semanas de aula e carga horária mínima de 15 horas semanais podem trabalhar legalmente até 20 horas por semana e até 40 horas durante as férias escolares. Há muita oferta de emprego nos hotéis, pubs, lanchonetes e restaurantes de Dublin! Serviços como os de entregador, limpeza, garçons, jardinagem, pintor,… Cuidar de crianças (babá), panfletagem e serviços gerais…

Claro que o fato de ser o país de Bono não influenciou em nada a minha decisão (viu Isabela?). A única forma de me manter em outro país é trabalhando, e eu não conseguiria fazê-lo ilegalmente, por isso essas informações me deixaram bem tranquilas. Apesar dos brasileiros de lá estarem sempre reclamando da falta de emprego depois da crise, eu estou muito otimista, tenho certeza que vou logo conseguir algum trampo lá...

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

A escola

A escola que escolhí pra fazer o curso de 6 meses é a Eden College . Ela tava na lista das mais baratas, antes de decidir dei uma fuçada no site e achei tudo muito organizado, adorei que lá tem alojamento, a maioria das escolas não tem, eu teria que ir pra albegue ou casa de família, pela escola eu já vou com uma semana paga de alojamento e ainda posso solicitar o transfer do aeroporto, como fica bem no centro, vai ser mais prático pra providenciar a documentação para o visto permanente (depois vou postar isso também).
Outro ponto decisivo para minha escolha foi que, de acordo com a embaixada da Irlanda no Brasil, na hora de requerer o visto eu preciso estar matriculada numa escola que tenha inscrição no Departamento de Ciência e Educação da Irlanda e, melhor ainda, se além da inscrição no órgão ela também for certificada pela Acels que é uma empresa certificadora de escolas de línguas.
Lá tem, em média, 100 alunos brasileiros matriculados.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Um começo...

Sempre fui avessa a blogs, nunca me imaginei relatando minha vida para outras pessoas na rede. Acho que essa história de morar em terras estrangeiras desperta essa vontade nas pessoas, contar cada coisinha, cada conquista, os medos, as surpresas, é como se, fazendo isso, eu estivesse mais protegida, contando com a torcida de um monte de gente que gosta de mim.
Desde que eu decidí ir pra Irlanda, tenho alugado todos os ouvidos que encontro, acho que devo contar a mesma história umas 3 vezes na mesma semana, até quem não se interessa já aprendeu um monte sobre a vida em Dublin (Júlia, Wally, Jr e Jr que o digam).
Desde que conhecí Sumaya, uma amiga com quem dividí apto por uns tempos e morou nos EUA, que nasceu em mim essa vontade, morar em outro país para aprender outra língua, cultura, hábitos, etc... Já tive uma opção de morar na Itália, já que tenho um padrinho que morava lá, mas nunca me esforcei muito pra dar certo. Pra piorar as coisas, fui muito irresponsável com o meu curso de Letras, o que atrasou a minha formatura e, consequentemente, minha viagem.
Faltando pouco tempo pra me formar, conhecí Rainer, um alemão que se casou com minha amiga e agora tb é meu amigo, que começou a me incentivar a morar em terras germânicas, pra reforçar este incentivo, tenho um chefe que é descendente de alemães e de quem eu gosto muito.
O fato é que, no dia em que tomei coragem e avisei a empresa onde eu trabalho que estaria me desligando, descobrí que Alemanha não seria mais viável pra mim, pois eu não poderia trabalhar legalmente e o custo de escolas lá (pra conseguir visto de estudante) é muito mais alto que em outros países.
Como eu sou brasileira e nunca desisto, comecei a pesquisar agências de intercâmbio e verificar o que seria mais viável, fiquei super perdida com as opções, gostava de uma coisa e quando ía ver não se encaixava com a minha idade ou era caro demais ou era muito a longo prazo.
Como meu vício em seriados americanos sempre me ajuda, acessando o site onde eu baixo House Md, ví uma postagem de "São Jessé" que é quem disponibiliza os episódios que eu baixo, onde ele dizia que daria um tempo nas atualizações já que estava de viagem marcada pra Irlanda e deixou o link para o seu blog dublinando.com , foi aí que eu já comecei a respirar Dublin, pelas postagens dele eu ví que não era nenhum bicho de 7 cabeças, fucei a agência que ele foi e logo me apaixonei pela mochilinha da Global Job . Depois de simular vários pacotes, recebí um e-mail de Karen e entrei em contato por telefone, se ela tivesse agenciando uma escola de mandarin no Sudão acho que eu teria fechado do mesmo jeito, êita muié cheia de lábia essa....
Quando comecei a levantar o que eu precisava de dinheiro pra viajar, comecei entrar em pânico. Eu sabia que eu ía, mas não sabia como ía me virar pra pagar. Minha mãe nunca ficou muito satisfeita com essa decisão, mas como em todas as vezes, me apoiou desde o início e, pra meu alívio, vai me apoiar também no lado financeiro. Aliás, sem o apoio dela e de Gedilson, meus planos não seguiriam em frente.